O Diário de Anne Frank é um livro autobiográfico baseado no diário real da adolescente Anne Frank que vivenciou o período do nazismo na Alemanha entre os anos de 1942 e 1945.
Anne e sua família eram judeus e se mantiveram escondidos por anos num sótão de uma casa com a ajuda de amigos. Em meio ao horror do holocausto, o único refúgio da pequena, inteligente e sensível Anne era escrever em seu diário, que carinhosamente chamava de Kitty.
Sempre gostei de livros no formato diário pois considero a leitura mais dinâmica e intimista. E também porque escrevo diários desde a infância e me identifico.
A edição da Record de capa vermelha foi elaborada para se assimilar ao diário real da Anne com seu estilo xadrez e um material macio, publicada em 2014 no Brasil com 416 páginas. Essa é a edição que eu comprei pois meu lado designer não resiste a uma capa bem elaborada, linda e criativa (rsrs).
A edição de 1995 tem uma capa mais simples, no entanto muito bonita também e mais fácil de encontrar para compra do que a de 2014. Lembrando que tem a versão em ebook com valores bem mais acessíveis. Vou deixar os links aqui:
Eu li recentemente a graphic novel do Diário de Anne Frank aproveitando esse período de pandemia que estamos vivendo. E o que Anne viveu foi muito mais que um isolamento, pois ela e a família não podiam ser vistos por uma questão de vida ou morte. Viver num sotão por mais de 2 anos com a família e outros refugiados não foi nada fácil. Além do medo de serem descobertos pelos nazistas, havia os conflitos de convivência e da adolescência. Eles tiveram que se esforçar muito para sobreviver de forma secreta e com o mínimo possível, incluindo comida.
O livro O Mundo de Anne Frank foi meu primeiro contato com a obra, escrita por Janny van der Molen e com ilustrações de Matijn van der Linden. Contém 184 páginas acessíveis a todas as idades.
Tenho certeza que você vai gostar de ler a obra de Anne Frank, seja livro ou história em quadrinhos. Também podemos entender um pouquinho melhor sobre o sofrimento dos judeus no período Nazista. Não podemos mensurar o terror de ser perseguido, torturado e assassinado apenas por termos uma crença. E Anne estava lá e sentiu na própria pele. Precisamos saber sobre o passado, a crueldade e injustiça humana que persegue minorias apenas por serem diferentes.
